quarta-feira, 7 de março de 2012

QUAL TIPO DE CRISTÃO O MUNDO PRECISA?

O povo de Israel procurou um rei que fosse estéticamente bonito e escolheram Saul. Certa igreja precisava de um pastor, por isso enviou uma solicitação à donominação para que indicasse um candidato ao cargo. "Precisamos de um pastor que de joelhos alcance o céu", foi o telegrama que enviaram. 

Seria preferível um grupo de louvor simples e sem tanto esmero técnico, mas composto de homens e mulheres com vida íntegra. Vale mais um pastor sem os carismas empolgantes dos grandes tribunos, mas que viva com afeto e cuidado com os indivíduos. De nada adiante uma apresentação lustrosa de vozes afinadas no coral, porém destituída de virtude. 

Por que? As razões são simples: Os dons espirituais sem amor valem menos que sinos tinindo; fé sem caráter é igual a presunção espiritual; comportamentos religiosos sem misericórdia são proselitismos; ação eclesiástica sem caráter significa ativismo inconsequente; os sermões sem vida valem como discursos tolos; prece sem pureza de intenções não passa de reza pagã. 

O grande desafio do século XXI para o cristianismo é de credibilidade e e nem tanto da defesa da verdade. Precisamos de pessoas que saibam calar quando outros falam ou que falem quando houver necessidade; que prefiram andar quando outros correm; que amem mais o silêncio que os espalhafatos dos palcos.

Precisamos de cristãos que não se embriaguem com o poder, não amem o dinheiro e nem busquem a (vã) glória humana. 

Somente assim a fé cristã voltará a ser referência de valores eternos e não motivo de escárnio. 



Por Ricardo Gondim

Nenhum comentário:

Postar um comentário